sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sistema "Cut Off''



Cut Off, é um sistema de gerenciamento de combustivel que corta o fornecimento quando se tira o pé do acelerador e o carro descendo engatado em um declive ou durante o Freio-motor e retoma o fornecimento quando o motor atinge uma rotação mínima. Quem achava que tava economizando com banguela quebrou a cara.

Se enganou tambem quem achava que só existia carro com injeção eletronica , esse sistema foi lançado no Brasil justamente no Fiat Oggi, que consiste numa valvula solenóide no carburador que interrompe a passagem do combustível no gicleur de marcha lenta comandado por um módulo fixado a caixa de ventilação, que lê as rotações do motor atravéz do negativo da bobina, recebe tambnem a informação de que voce esta com o pe fora do acelerador atrávez de um contato na borboleta.

Módulo de gerenciamento, próximo a bobina de ignição:


Valvula magnética, atua no gicleu de Marcha Lenta.


Nos carros injetados, o sistema é gerenciado pelo módulo de injeção eletronica, interrompendo o pulso eletrico nos eletroinjetores e realizando o corte no momento adequado.
Conhecer as características técnicas de um veículo não é importante apenas para aqueles que querem trabalhar no ramo, quem quer dirigir economicamente e conservar seu veículo tira proveito desse conhecimento ainda que puramente teórico. Portanto se tem um carro injetado qualquer que seja ou carburado mais moderno, use e abuse do Cut Off, estabilize uma velocidade nas descidas e tire o pe do acelerador, deixe o carro descer engatado, e quando freiar faça diminuindo as marchas. O Cut Off nao economiza só combustivel, torna o freio mais eficiente e diminui desgaste nas pastilhas e o risco de superaquecimento.


Conde L. Terranova

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O carburador e a Injeção eletronica


Para falamos do presente e do desenvolvimento das novas tecnologias é impossível não voltarmos ao passado não importa quando tempo. O último veiculo com carburador, até 1996 em linha no Brasil até hoje é a Kombi, que abandonou finalmente o sistema para atender as leis antipoluição vigentes, mas se pararmos pra pensar será que a Kombi até 2006 usando um motor boxer de mais de 50 anos de concepção poderia atender mesmo em injeção? Quais são os limites aliás, aos veiculos de acordo com seu porte, ultilitários etc? Bom, Nao sei pois nao entendo muito de leis, se voce estiver lendo fique a vontade pra dizer.
Mas pra nao mudar de assunto, é conhecido de todos os simpatizantes ou proficionais do automobilismo que a injeção eletrônica trouxe um sistema mais rigoroso de queima de combustível, visando economia, desempenho e qualidades que na prática variam muito de carro pra carro sejam carburados ou injetados.
O que pouca gente sabe é que praticamente todos os recursos de um carro injetado, foram desenvolvidos ainda na era do carburador, cito algus deles como sistema de canister e aproveitamento dos gases do tanque, sistema "Cut-Off" que corta o combustivel de marcha lenta nas desacelerações (postarei mas detalhes desse sistema), sistema de controle da temperatura do ar admitida de acordo com a temperatura do motor em fase de aquecimento, além do simples afogador eletrônico e todos os demais recusos que visavam igualmente reduzir poluentes e aumentar desempenho e economia.
Bom, mas se você me pergunta que carro eu prefiro dirigir, esse tenho que dizer e já devo ter deixado transparecer no texo; o bom e velho carburado. Quando você dirige um carburado, tem o controle direto sobre o veículo, "Sente" todas as reações como se fosse parte de seus reflexos cerebrais, já no sistema de injeção é como se fosse um robô dirigindo o carro por você. Quando se precisa de uma resposta rápida no acelerador então, você mal pisa no acelerador e o carburador já avança o ponto de ignição no distribuidor injetando o combustivel e o giro do motor sobe no mesmo instante, enquanto no injetado o módulo precisa receber a informação de que você pisou no acelerador pra fazer calculos e processalos para aí sim, agir nos atuadores aumentando o tempo de injeção nos eletroinjetores e o avanço de ignição, então o giro sobe depois de preciosos centésimos de segundo. Não é de se estranhar pois, que um motorista acostumado ao carburado muitas vezes deixa o carro morrer porque tirou o pé da embreagem "cedo demais" quando pisou no acelerador.
Por fim, pra não parecer discurso anti-progresso falo da manutenção que simpatizantes ou não da injeção eletrônica hão de concordar comigo; A manutenção de um carro injetado é uma FACADA, você fica refém de um computador que na verdade deveria reduzir o preço por tornar o diagnostico veicular prático, vira uma ferramenta de lesar o leigo na mão de muito mecânico de regulagem. Além do quê, se você ficar na mão na rua meu amigo, não tem jeito, aceite uma facada extra do guincho ou não sai dali se não tiver ninguém que você conheça com umas cordas e te dê uma forçinha. Já o carro carburado muitas vezes pode se reparado ali mesmo no local ainda que provisoriamente até chegar a uma oficina, empurrando-se o carro pra um lugar mais seguro pra fazer o socorro é claro.
Um carburador na mão de um bom técnico de regulagem ou quem gosta conhece e sabe o que faz, é como um relógio na mão de um relojoeiro; ele não faz experimentos mudando aquilo que engenheiros gastaram meses desenvolvendo, coloca como deve ser feito e quando instala no veículo o afina como um afinador faz a um instrumento musical.

Voce que gosta de manter o motor limpinho e reluzente então; o carburado é uma beleza! Pode jogar agua onde quizer sem medo se ser feliz, tendo o cuidado apenas do motor estar frio e de secar o distribuidor após a lavagem.
Gosto de carburador, e como da pra ver de cara nesse blog posso me dizer um entusiasta de antiguidades variadas em tecnologia, mas também gosto do que é novo e das novas teconologias, pois se estou postando isso atravéz de um computador, que facilitou a minha vida em vários aspectos e é gerenciado por softwares e hardwares, por quê não deveriamos ter isso nos veículos e aproveitarmos essa tecnologia em nossos motores? Porém, gostaria realmente que a injeção eletronica tornasse minha vida mais prática e não mais cara, que fosse um sistema em que eu não tivesse que vender meu carro antes de começar os problemas e as dores de cabeça mesmo que eu siga rigorosamente os planos de manutenção, como faço com meu carburado. Mas creio que o futuro melhora e nunca regride, então até lá vou em frente com meus Diafragmas, Venturis e Gicleurs.

Conde L. Terranova

Meu Fiat Oggi 1984 Série especial "Pierre Balmain"

Essas são fotos do anúnicio da Internet de onde comprei ele, de Janeiro pra Fevereiro de 2010:





Agora fotos recentes de 2011:





Ta melhor não? Ainda está em espera de restauração complerta, qual nao vai demorar muito e postarei todo processo no blog.

Pra quem não conhece, o Oggi (hoje em italiano) é uma versão Sedan do Fiat 147 da linha Spazio, de motor 1.3 e apenas nas versões CS (Confort Super) e uma esportiva CSS (Confort Super Sport) de motor 1.4 muito rara de 300 unidades fabricadas em 85, ultimo ano de sua produção sendo substituido pelo Premio. Foi fabricado apenas de 1983 a 1985, porisso um carro muito raro de se ver nas ruas, (Eu mesmo nao vejo nunca). Porem muito fácil sua manutenção pois suas peças são em maioria as mesmas do 147 e inclusive do Uno. Apenas peças de acabamento, sobretudo específicas desta versão são difíceis de se encontrar, mas podem ser encontradas eventualmente na Internet.

Nao bastasse o Oggi ser raro por sí só, comprei sem saber uma série especial fabricada apenas de Janeiro a Março de 84 (mais raro que o Oggi CSS) chamada "Pierre Balamin", um estilista de moda contratado na época pela Fiat para dar o seu "Toque" no acabamento do carrinho, essa com certeza uma jogada comercial interessante para agradar o público feminino, É... Eu tenho um carro de mulher e dai??.
Como diferença dos demais, veio somente em Bege Áureo, possui um acabamento monocromátido, com peças plásticas por dentro e por fora na cor marrom (chocolate) incluindo painel, volante, para-choques e grade, frisos laterais das portas até as maçanetas e as molduras das lanternas, e um estofado também em veludo marrom inclusive nas forrações das portas. Possui um logotipo "PB" do estilista em dourado no painel, nos parasóis ambos com espelhos, no carpete, e por fim nas portas ao lado de sua assinatura onde normalmente estaria o logotipo 1300.
Mas o "ovo de páscoa" da série estava nas duas malas da grife do estilista que vinham no porta-malas, aliás um "latifundio" como foi chamado na época pela revista Quatro Rodas, de 445 litros, superando até o do GM Opala. Infelizmente já nao tinha malas la dentro quando comprei o carro de segundo dono, mas é um carro de muito bom gosto e tão bem acabado que se você igualmente tem bom gosto e gosta de originalidade em antigos, fica receioso até de pendurar dados no retrovisor.